Processo eletrônico de votação é seguro, afirma Giuseppe Janine
Palestra sobre segurança ocorreu nesta sexta, 7 de maio
Segurança da informação é o tema da vez em praticamente todo o mundo e quem está em constante ataque é o processo eletrônico de votação brasileiro, em que muitas pessoas alegam ser possível alterar os resultados a favor de um ou outro candidato. A cada eleição, uma teoria nova aparece, porém, nenhuma comprovada.
A Justiça Eleitoral, sensível a esse cenário, trabalha para garantir a segurança cibernética de seu ecossistema digital. Nesta sexta, 7 de maio, membros da Corte, juízes e servidores do Tribunal Regional Eleitoral conheceram o novo modelo de urna eletrônica e receberam informações relevantes e atuais sobre o assunto, defendido por Giuseppe Janino (secretário de Tecnologia da Informação do TSE), Rafael Azevedo (coordenador de Tecnologia Eleitoral do TSE) e Antônio Ferreira Costa Filho (gestor de Segurança da Informação do TRE-MA).
Ao abrir o evento, restrito ao público interno, o presidente, desembargador Joaquim Figueiredo, ressaltou o quanto a JE precisa estar preparada para rechaçar as notícias falsas, comprometendo-se a alinhar informações, preservando a imagem da instituição. Explicou que o mote de sua gestão é a transparência e a publicidade e que, partindo desse pressuposto, criou o programa “Ciclo de palestras - Momentos de Segurança”, que visa abordar questões relativos a essa área.
Por sua vez, Janino lembrou a evolução do processo de votação, que eliminou a intervenção humana, por meio da mudança da urna de lona para a urna eletrônica. Falou, ainda, dos diversos métodos adotados pela justiça eleitoral para aperfeiçoar cada vez mais a segurança da urna eletrônica, como processos de auditoria, assinatura digital e testes públicos de segurança. Ressaltou, por fim, que o sigilo do voto é garantido através do mesário, que é quem permite que o eleitor esteja sozinho na cabine de votação.
Rafael Azevedo apresentou pela primeira vez a nova urna eletrônica e disse que devemos incentivar as pessoas a auditarem a urna, conhecerem os mecanismos de segurança, porque há muita divagação e pouca sabedoria sobre o processo eletrônico de votação.
Ao Antonio Ferreira coube dar dados acerca de segurança da informação, hábitos que devem ser evitados e explicar como ataques cibernéticos ocorrem.