TRE do Rio Grande do Sul sedia o XVIII CODEJE

O enfrentamento à desinformação foi tema central dos debates

Lígia Moraes, Danielle Cavaignac e André Bogea

Nos dias 5 e 6 de maio foi realizado, em Porto Alegre, o XVIII Encontro dos Colégios dos Dirigentes das Escolas Judiciais Eleitorais (CODEJE), promovido pela Escola Judiciária Eleitoral Ministro Paulo Brossard de Souza Pinto do Rio Grande do Sul (EJERS). O evento aconteceu no Palácio da Justiça do Rio Grande do Sul. Leia aqui a Carta de Porto Alegre.

O TRE-MA foi representado pelo diretor e pela secretária da Escola Judiciária Eleitoral (EJE-MA), juiz André Bogea e servidora Leida Lígia Moraes, além da coordenadora de Imprensa e Comunicação, Danielle Cavaignac

O presidente do TRE-RS, desembargador Arminio José Abreu Lima da Rosa, abriu os trabalhos afirmando que a informação cientificamente adquirida pelas EJEs e a difusão do CODEJE é o melhor caminho para o combate à desinformação.

O desembargador Waldir Sebastião de Nuevo Campos, ex-presidente do TRE-SP na gestão 2020-2021, proferiu a palestra “A importância das escolas judiciárias para a democracia”, afirmando que o sistema eletrônico brasileiro tem um alto grau de legitimidade, desejando sucesso nas próximas eleições, apesar dos ataques infundados contra a Justiça Eleitoral.

Em seguida, o TRE-RS fez a entrega da Medalha Moysés Vianna de Mérito Eleitoral do RS ao desembargador Nuevo Campos, à magistrada do TRE-MG, Roberta Rocha Fonseca (que foi entregue à servidora Noriko Tsukamoto) e à servidora do TRE-CE, Lídia Cunha Mendes de Matos.

No segundo dia, participaram das discussões o ministro do TSE e diretor da EJE/TSE, Carlos Batisde Horbach; o desembargador Jorge Luís Dall’Agnol, presidente do CODEJE e diretor da EJERS; e o desembargador Teófilo Rodrigues Caetano Neto, vice-diretor do CODEJE.

Em sua fala, o ministro reforçou a importância de encontros com o CODEJE para o compartilhamento de experiências e obtenção de informações. Ele destacou dois pontos de alta relevância que serão implantados futuramente: unificar a capacitação dos servidores de todos os TREs e identificar meios que incentivem os magistrados a participarem dos programas de capacitação, levando em consideração a volatilidade da legislação eleitoral.

Por fim, demonstrou preocupação com a imagem da Justiça Eleitoral, tendo em vista o histórico de serviços importantes prestados para a democracia brasileira. Se os ataques são orquestrados, as respostas devem ser orquestradas.

O painel “Metodologias ativas e modelos híbridos aplicados na educação digital” foi proferido pelo coordenador de EaD na Ejud2, José Erigledson da Silva, que falou sobre a importância de superar o modelo de educação tradicional e alinhar o novo processo de educação baseado na metodologia ativa: o modelo de ensino híbrido.


Em seguida, o advogado e professor da UERJ, Carlos Affonso de Souza, falou sobre “Desinformação e papel das EJEs no período eleitoral” onde analisou como funciona a desinformação na internet e como combatê-la. Neste sentido, o palestrante apresentou uma lista com sete tipos de desinformação que podem ser identificadas na mídia.

O último painel foi “Defesa reputacional e construção de confiança na era da desinformação” proferido pelo assessor Frederico Franco Alvim, da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação do TSE, sua apresentação foi por videoconferência.

Alvim ressaltou que a justiça eleitoral é um alvo prioritário em relação à desinformação e anunciou que o combate à desinformação deve estar concentrado em três eixos: informação, capacitação e respostas.

Em seguida, a assessora-chefe da EJE/TSE, Polianna Pereira dos Santos, comunicou que será realizado um curso de formação para servidores e magistrados, dividido em 19 oficinas e com cinco eixos.

Por fim, foi apresentado o relatório de trabalho dos coordenadores das EJEs aos diretores das EJEs e a lavratura da Carta de Porto Alegre.

Reuniões setoriais

Na manhã do dia 5 foram realizadas as reuniões setoriais dos coordenadores das EJEs e dos assessores de comunicação dos TREs.

Os coordenadores das Escolas Judiciárias Eleitorais (EJEs) alinharam ações conjuntas entre as EJEs com a intenção de trabalhar nacionalmente com a mesma prioridade, como capacitação dos alunos das escolas para que não compartilhem desinformação. Também foi anunciado o retorno do projeto de criação de um sistema digital único, que melhorará a performace de trabalho de todas as EJEs.

Os assessores de comunicação debateram a unificação de estratégias, em todos os TREs, para o enfrentamento à desinformação, tendo em vista a proximidade das eleições: elaboração de fluxograma que defina os caminhos a serem seguidos e a quem recorrer; criação de um núcleo de combate à desinformação, em parceria com outras instituições (OAB, MP, polícia civil, polícia militar); capacitação que envolva noções básicas de combate à desinformação para os servidores e postura nas redes sociais; sugestões para o encontro nacional das assessorias de comunicação dos TREs que será realizado no próximo mês.

Fonte: TRE-RS, com edição

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