Os membros do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão despediram-se nesta terça-feira (16), durante a sessão de julgamentos, do procurador Marcílio Nunes Medeiros, representante do Ministério Público Federal na Corte, cujo biênio encerra-se no dia 23 de abril.

Marcílio Medeiros retorna à sua função de procurador da República e, em seu lugar no Regional, assume o atual substituto: o também procurador Régis Richael Primo da Silva.

A postura de Medeiros, tanto nos votos criteriosos e pareceres bem elaborados, quanto no trato com os colegas, foi destacada por cada um dos membros.

O primeiro a declarar palavras de reconhecimento ao procurador foi o desembargador Froz Sobrinho (vice-presidente/corregedor). “São muitas as qualidades a serem enaltecidas e nós só temos a lamentar sua saída”, disse.

“Onde existe um grupo de pessoas ligadas por Deus, não há nada de mal que possa abatê-las e foi isso que manteve o nosso grupo coeso, unido, em sua passagem por esta Corte”, observou o desembargador José Bernardo Silva Rodrigues (presidente).

Já o juiz federal Nelson Loureiro dos Santos salientou que tem muito respeito e admiração pelo amigo, a quem considera ser um homem correto, tranquilo e sereno. Os juízes estaduais Luiz de França Belchior Silva e José Jorge Figueiredo dos Anjos deixaram consignado o apreço e a amizade, rememorando os momentos de harmonia que viveram ao lado do procurador.

“Sempre um homem gentil e com consciência de justiça e discernimento para enxergar os ilícitos”, destacou o jurista Sergio Muniz. “Um extraordinário profissional e cidadão, que lutou para ser e não para ter”, descreveu o jurista José Carlos Sousa e Silva.

“Falo em nome dos servidores e transmito a nossa admiração pela pessoa que Vossa Excelência é”, relatou Gustavo Campos, diretor geral.

Em seu último pronunciamento como procurador da Corte Eleitoral, Marcílio Medeiros fez referência especial à sua satisfação de exercer o cargo que tinha ambição de ter e externou sua gratidão a todos que lhe proporcionaram uma convivência tão profícua no Tribunal.