Joaquim Barbosa defende manutenção da meta de combate à corrupção
O presidente do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, defendeu, nesta segunda-feira (18.11), em Belém (PA), na abertura do VII Encontro Nacional do Judiciário, a manutenção para 2014 da meta que prioriza o julgamento de processos de improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública.

O presidente do Conselho Nacional de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, ministro Joaquim Barbosa, defendeu, nesta segunda-feira (18.11), em Belém (PA), na abertura do VII Encontro Nacional do Judiciário, a manutenção para 2014 da meta que prioriza o julgamento de processos de improbidade administrativa e de crimes contra a administração pública.
A atual meta 18 prevê que sejam julgados, até o final de 2013, todos os processos de crimes contra a administração pública e de improbidade administrativa distribuídos até 31 de dezembro de 2011.
Segundo o ministro, o CNJ vai propor aos presidentes dos tribunais a reedição da meta para o próximo ano, atualizando-se apenas o período de distribuição das ações. “Um dos grandes problemas do estado brasileiro é o alto índice de corrupção e o Poder Judiciário não pode ser insensível a isso”, afirmou Joaquim Barbosa ao discursar para presidentes e corregedores de todos os tribunais do país.
Pelo Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão, participam do encontro o desembargador José Ribamar Froz Sobrinho (corregedor) e o juiz Tyrone José Silva (auxiliar da presidência), acompanhados dos assessores Roberto Frazão (coordenador de Fiscalização do Cadastro Eleitoral) e Karla Abdala (coordenadora de Planejamento, Estratégia e Gestão).
O encontro, que acontece no hangar do Centro de Convenções de Belém, prossegue nesta terça-feira (19.11) e deve fixar as metas a serem perseguidas pelo Poder Judiciário em 2014 e os macrodesafios para o período de 2015 a 2020. No total, segundo o ministro, serão discutidas pelos presidentes dos tribunais seis sugestões de metas nacionais.
Além do combate à corrupção e da prioridade no julgamento de ações de improbidade administrativa, as metas terão como alvos a busca pela celeridade judicial, o aumento da produtividade para redução do congestionamento de processos e a priorização do julgamento de ações coletivas. “Planejar a Justiça significa definir hoje qual o padrão de serviço judiciário queremos entregar à sociedade brasileira no nosso atual ângulo de visão: o Judiciário 2020”, disse o ministro.
Fonte: Agência CNJ de Notícias (com edição)