Ministro Tarcisio Vieira é o novo diretor da Escola Judiciária Eleitoral do TSE
A instituição prepara o lançamento de quatro iniciativas que visam, além da formação em Direito Eleitoral e cidadania, promover ações de responsabilidade social.
Nesta quinta-feira (22) o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, empossou o ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto como novo diretor da Escola Judiciária Eleitoral do TSE (EJE/TSE). A solenidade, que foi prestigiada pelo jurista Eduardo José Leal Moreira, membro da corte do TRE-MA e Presidente do Colégio de Ouvidores da Justiça Eleitoral (COJE), ocorreu no auditório do TSE em Brasília/DF.
Na ocasião, Fux cumprimentou o colega em sua nova missão e afirmou a importância da atuação da EJE na formação de cidadãos conscientes e na consolidação da democracia. O histórico do ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto como acadêmico de Direito e escritor de livros de Direito Eleitoral foi valorizado pelo presidente da Casa como uma vantagem que o capacita ainda mais para o papel que passará a desempenhar.
Os projetos da EJE que associam a educação à democracia e à cidadania, aperfeiçoando-as e aos seus institutos, foram denominadas “joias da coroa” por Luiz Fux. O ministro ressaltou também que a instituição vem firmando parcerias com entidades estrangeiras e nacionais, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), para a realização de iniciativas como o ensino dos direitos fundamentais básicos para crianças e a formação de políticos do futuro, entre outros.
Novo diretor da EJE/TSE
Ao ser empossado, Tarcisio Vieira destacou quatro projetos que a Escola Judiciária Eleitoral já está conduzindo: Academia da Democracia; Políticos do Futuro; Inclusão Legal e Justiça Itinerante, também chamadas “Caravanas Eleitorais”, como símbolos da continuidade construtiva das 13 gestões que se sucederam na condução da instituição. “Os 13 diretores, figuras notáveis que são, tiveram a sabedoria e a competência de, pedra sobre pedra, tijolo sobre tijolo, dar forma a um projeto majestoso, grandioso, sem qualquer hiato, sem qualquer dissolução de continuidade, numa verdadeira corrida de revezamento, numa perfeita harmonia”, relembrou.
Para ele, o papel da EJE não se resume a promover a atualização e a formação continuada de magistrados, membros do Ministério Público, advogados, servidores da Justiça Eleitoral, ou de viabilizar medidas de estímulo ao estudo, discussão, pesquisa científica em matéria eleitoral. O ministro Tarcísio defende que ela tem também a missão de promover ações de responsabilidade social e de educação para a cidadania. “A ideia é transformar a EJE, aliás, aprimorá-la, para que ela seja um vetor de produção de reflexões jurídicas em torno da democracia e dos temas que a afligem”, explicou.
Fonte: TSE, com edição