FestLabs Nordeste encerra com debates colaborativos sobre inovação no Judiciário
Laboratórios de inovação do Nordeste trocam experiências e servidores(as) desenvolvem propostas colaborativas para enfrentar desafios institucionais

Nos dias 24 e 25 de abril de 2025, o Hotel Luzeiros foi palco do 1º FestLabs Nordeste, evento que integra o movimento nacional de inovação no Judiciário e promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), por meio do Laboratório de Inovação e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (LIODS/CNJ), com a organização do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA) e o apoio do Tribunal Regional do Trabalho da 16ª Região (TRT-16), do Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) e da Seção Judiciária do Maranhão (TRF1/MA).
Durante os dois dias, magistrados, magistradas, servidores, servidoras, especialistas e representantes de instituições públicas e privadas participaram de painéis, oficinas e exposições de projetos inovadores desenvolvidos por laboratórios de tribunais nordestinos.
A programação contou com a apresentação da Rede de Inovação pelo Maranhão (RIMA), com o tema “Conectando o futuro da inovação”. O juiz Ferdinando Serejo, membro da Corte e coordenador do TREMALAB, destacou que a rede é fruto da confiança e da vontade de compartilhar experiências entre diferentes instituições: “A RIMA é uma grande força que vem da nossa junção de atribuições e de competências. Compartilhamos ideias, o que temos de melhor em termos de inovação e experiência, para melhorarmos o serviço público.”
Outro painel de destaque foi o de “Laboratórios de Inovação do Nordeste: Conexões e Desafios”, onde coordenadores de laboratórios de tribunais nordestinos compartilharam experiências e refletiram sobre os obstáculos comuns e desafios atuais. O juiz Faustino Macedo (IDEIAS/TJPE), Welkey Costa (LabLuz/TJCE) e o juiz Ferdinando Serejo (TREMALAB) destacaram a necessidade de manter a inovação relevante e funcional dentro das instituições, conectada às demandas reais dos cidadãos e cidadãs. “O papel dos laboratórios, que é o que o torna relevante, é testar e experimentar. É apresentar o conhecimento de um experimento sem tirar a instituição da rota, evitando riscos”, opinou Welkey Costa.
Os participantes se engajaram em dinâmicas interativas que aplicaram metodologias colaborativas aos desafios apresentados pelos laboratórios. A proposta mobilizou servidores em atividades práticas de cocriação, promovendo o desenvolvimento de ideias aplicáveis ao dia a dia das instituições.
A dinâmica do evento privilegiou o diálogo horizontal, a troca de experiências entre tribunais e a valorização de soluções que emergem da base — dos servidores e servidoras que vivem diariamente os desafios do sistema de Justiça.
Fonte: TJ com edição